sábado, 25 de junho de 2022

Capítulo 1: O Festival do Rei, Sessão 2

Acompanhe nossos heróis desbravando a caverna dos orcs em busca do clérigo Alarico e do halfling Adoven. Nessa sessão, vários orcs, um kobold resmungão, um furão amistoso (e outro raivoso), um penico inconveniente e um encontro inesperado com um lagarto gigante.
 
  
Depois de encontrar a caverna dos orcs e enfrentar seus guardas na entrada, o grupo iniciou a busca pelo clérigo Alarico e pelo membro do grupo Adoven, o halfling clérigo de Yondalla. Os dois e alguns Dragões Púrpuras haviam sido capturados por orcs na noite anterior.

Pilgin, nosso gnomo ladrão, foi na frente, buscando atenciosamente por pistas e armadilhas. Um pouco adiante, o corredor seguia para a direita (de onde vinha um som de água pingando), em frente (de onde se ouviam gargalhadas e murros em mesas) e havia uma porta à esquerda. Pilgin abriu a porta com cuidado e encontrou um depósito, onde um pequeno kobold reclamava sozinho sobre o tratamento que recebia dos orcs.

Clyde estava decidido a acabar com a vil criatura, uma ofensa a sua deusa, segundo ele. Escancarando a porta, ele atacou o kobold, mas errou e cravou sua maça em uma caixa de madeira. Elisande correu antes que o kobold revidasse ou pedisse socorro e o trespassou com sua espada, o eliminando de um só golpe. Nesta sala, encontraram alguns itens úteis, como cordas, tochas, óleo e uma pederneira. Clyde encontrou sacos com grãos de péssima qualidade e Elisande averiguou que os barris continham cerveja orc de qualidade igualmente duvidosa.

Kobold com cara de cachorro, como nos velhos tempos.

Nossos aventureiros seguiram para o corredor à esquerda, rumo ao som de água. Logo depois, o corredor novamente se dividiu, dobrando para a esquerda ou se abrindo em uma caverna. Pilgin adentrou a caverna e encontrou um lago subterrâneo. Às margens do lago, um furão de tamanho descomunal bebia água. Ao ver o gnomo, a criatura rosnou, mas Pilgin usou sua lábia e o acalmou. Enquanto se aproximava para tentar conseguir mais informações com o novo amigo, Pilgin sentiu um golpe forte em sua perna esquerda e viu-se arrastado pelo solo sujo da caverna: um lagarto gigante estava a espreita.

O lagarto abocanhou Pilgin e correu em direção a água, arrastando o podre gnomo consigo. O grupo tentou intervir, atacando-o. Quando a criatura alcançou o lago, Elisande largou sua espada e escudo e agarrou o rabo do lagarto, tentando puxá-lo para fora d'água. Ao mesmo tempo, Fundu, o mercenário meio-orc contratado pelo grupo, conseguiu soltar Pilgin da bocarra do monstro. No entanto, no mesmo instante, Clyde, tentando acertar o lagarto, lançou uma pedra contra a cabeça do gnomo, deixando-o inconsciente.

Elisande segurava o rabo do lagarto com a mão esquerda e o esfaqueava com a direita. Afinal, com um golpe de lança de Tarie, a mercenária meio-elfa também contratada, a criatura foi vencida. Krankle correu até o irmão e estabilizou o sangramento. O gnomo estava inconsciente, mas não corria perigo. Clyde, envergonhado por ferido seu companheiro, o curou com uma de suas magias e um emplastro de ervas que trazia consigo.

Antes de sair, Pilgin conversou com o furão e conseguiu descobrir que o animal era utilizado pelos orcs para caçar ratos. O grupo também encontrou um anel de ouro engastado em um braço de esqueleto já tomado pelo limo.

De volta ao corredor, Pilgin encontrou outras duas portas. Abriu cuidadosamente uma delas e encontrou três orcs. Dois conversavam sentados a uma mesa e outro dormia em um monte de palha. Sem fazer barulho, ele acenou a seus companheiros e disparou com sua besta, eliminando um dos orcs sentados.

O grupo se posicionou diante da porta, aguardando a saída dos inimigos. Quando o primeiro saiu, Fundu o segurou por um braço e, com um movimento brutal e preciso de seu machado, o cortou pela metade. O terceiro, ao ver essa cena, gritou por socorro e escondeu-se atrás da mesa. Clyde foi até ele, mas sua maça não foi capaz de derrubar o inimigo de um só golpe. Elisande sacou seu arco, saltou em cima de umas caixas que haviam na sala e terminou o serviço iniciado pelo clérigo.

Noite de clássicas lutas contra orcs

Lá fora, a outra porta começou a abrir-se. Krankle usou suas habilidades mágicas e conjurou um enorme ogro ilusório diante dela, de modo a assustar o que quer que saísse dali. Um orc enorme abriu a porta e, ao ver a ilusão, assustou-se. Aproveitando a distração, Tarie o empalou com sua lança. Na sequência, outro furão gigante saiu da sala, atacando Fundu e derrubando-o com uma mordida precisa no abdômen. Ao ver seu amigo caído, Tarie desesperou-se e, com um golpe carregado de ódio, cravou sua lança contra a espinha do animal.

Clyde usou suas ervas em Fundu e estancou o sangramento, o trazendo de volta à luta. Vendo que não havia mais inimigos, Elisande saqueou a sala em que estava, onde encontrou muitas moedas, um broche de ouro delicado e algumas armas. Na parede, uma cabeça de anão era usada como alvo. Krankle a pôs em um saco para realizar um funeral digno. Na outra sala, Clyde encontrou duas gaiolas onde os orcs criavam os dois furões. Nos itens do orc que cuidava dos animais, o clérigo encontrou um torque de prata com os dizeres "feliz aniversário, Dalmund".

Seguindo o corredor, Pingin encontrou outra porta e colou seu ouvido a ela. Embora não entendesse a língua que era utilizada, percebeu que uma criatura maior e mais forte discutia com o que deveria ser outro orc. Com receio de enfrentar uma criatura ainda maior e já irritada, o grupo decidiu seguir pelo outro caminho.

Passando pela sala de onde vinham as gargalhadas, o corredor levava a três direções diferentes. Pilgin acabou descobrindo que duas delas levavam ao mesmo local: a caserna dos orcs. Doze camas preenchiam a sala, além de um barril, vários penicos, sacos de estopa sujos e, ao fundo, um baú com um grande cadeado. Nas camas, quatro orcs dormiam na escuridão.

O grupo se posicionou diante das duas portas que davam acesso à sala. Pilgin tentou mover-se silenciosamente até o baú, mas, no meio do caminho, acabou pisando em um dos penicos e alertando um dos orcs.

Clyde invadiu a sala e atacou um dos orcs que dormia. Embora a pancada tenha sido precisa, o orc permaneceu apenas zonzo. Krankle e Fundu também entraram pela mesma porta. O meio-orc atacou o orc que Clyde havia atacado e o eliminou. Krankle usou sua besta para ferir um dos orcs que se aproximava de seu irmão.

Elisande e Tarie atacaram à distância: Elisande usou seu arco, mas errou. Tarie usou sua lança e, além de errar o ataque, ficou desarmada. Pilgin foi atacado por um dos orcs e só se safou por sua agilidade: a cimitarra do orc apenas rasgou sua pele. O gnomo começou a recuar e empunhou seu forcado, lembrança de sua época de fazendeiro que, agora, parecia uma vida maravilhosa e sem perigosos maiores que um bicho de pé.

Fundu e Clyde continuavam enfrentando um dos orcs, enquanto um terceiro moveu-se contra Elisande e Tarie. A meio-elfa tentou socar o orc, mas não conseguiu e torceu o pulso. Krankle tentou ajudá-la, mas, ao invés de acertar o orc, acabou acertando-a com um tiro certeiro. Elisande sacou sua espada e matou o inimigo. Tarie correu até onde estava sua lança, pegou-a e, no mesmo movimento, a lançou contra o orc que estava atacando Pilgin, o derrubando.

Por fim, todos os orcs foram vencidos. Pilgin moveu-se até o baú e o destrancou com facilidade. Ali, encontrou mais moedas, um par de brincos que deu a seu irmão (e Krinkle passou a usá-los, um em cada narina) e uma poção amarelada. Elisande abriu o frasco e, usando seu conhecimento sobre alquimia, descobriu tratar-se de uma poção de cura.

A exploração até agora

Várias salas foram exploradas e vários inimigos foram mortos, porém, até agora, nenhum sinal do pobre Adoven ou do clérigo Alarico. Estará o halfling vivo? Terá recebido a alimentação que sempre precisa? Essas e outras respostas na próxima sessão, daqui a duas semanas.

Até mais!


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