sábado, 16 de julho de 2022

Capítulo 1: O Festival do Rei, Sessão 4


Enfim, o Festival! Depois de salvar Alarico dos orcs, o grupo aproveita o Festival do Rei, descobre lendas antigas e parte para as partes inferiores da masmorra, onde vermes, mortos-vivos e um clérigo maligno os aguardam...

 
 
Na última sessão, o grupo encontrou Alarico e o libertou dos orcs. No entanto, precisavam decidir o que fazer com os dois orcs presos em uma armadilha e as fêmeas e filhotes trancados por Krankle em uma sala. O líder orc clamou por misericórdia e disse possuir informações importantes para o grupo. Pingin e Krankle acalmaram Adoven, que queria a morte imediata de todos os orcs, e aceitaram o trato.

O líder orc contou sobre uma suposta rainha habitando as ruínas de um castelo, localizadas a uns cinco dias ao sul, em meio aos pântanos. Disse que se chamava Elendorath e que estava reunindo um poderoso exército de humanoides para atacar as cidades humanas.

Os aventureiros deixaram a chave com uma das fêmeas e lhes ordenaram que aguardassem até que estivessem longe dali para soltar seu líder. Clyde levou Alarico até os cavalos, enquanto os demais carregavam os tesouros encontrados. Dividiram-se nos quatro cavalos e partiram, chegando pouco antes do pôr do sol a Gerner.

O Ruivo, dono da taverna "O Halfling Faminto", os recebeu e os levou para dentro do prédio. Ali, Alarico foi atendido por Sabel, a curandeira e revendedora aurora da vila. Os aventureiros banharam-se e jantaram: a ceia foi composta de pão fresco, peixe frito e queijo forte (que, para desespero posterior de Adoven, é feito com leite de catoblepas). Além disso, beberam um barrilete da famosa "Sangue de Diabo", uma cerveja forte e avermelhada, de criação de Abadon, um falecido aventureiro cormyriano de outrora.

Durante a comilança, contaram a Ruivo o que havia acontecido e este reportou à pobre Benti sobre seu marido Dalmund, encontrado assassinado nas cavernas orcs. Clyde devolveu o bracelete de Dalmund à viúva e prestou suas condolências.

Antes de dormirem, Alarico apareceu, ainda muito cansado pelos ferimentos. O velho clérigo contou ao grupo que sentiu um grande mal abaixo das cavernas orcs e que havia visto os dois Dragões Púrpuras que o acompanhavam terem sido levados por uma passagem secreta a níveis mais profundos das cavernas. Ele pediu se o grupo poderia investigar o local na manhã seguinte, mas foi convencido a esperar o final do Festival do Rei por Krinkle.

22 de Tarsakh de 1382
Afinal, o dia do Festival do Rei chegou. Dezenas de pessoas rezaram aos deuses pela saúde do jovem Rei Infante Rhigaerd II e de sua irmã, a Princesa Regente Alusair. Dos pântanos vieram os pantaneiros, homens acostumados aos terrenos traiçoeiros e lamacentos ao redor do rio Tun. Vieram montados em seus catoblepas, fato curiosíssimo ao grupo.

Adoven fez amizade com um dos pantaneiros, Aafiya, que lhe contou a lenda da origem dos pântanos: uma história sobre um príncipe e uma princesa de reinos rivais e uma tragédia amorosa que trouxe um cataclismo que destruiu os dois reinos e fez subir as águas, encobrindo tudo. O pantaneiro também lhe contou sobre a domesticação dos catoblepas e de como seu povo tornou-se imune ao olhar petrificante das criaturas.
Aafiya e seu catoblepas Makeen
Elisande e Pilgin começaram a bolar seus planos para um laboratório de alquimia, onde a guerreira poderá replicar poções e venenos, seguindo os ensinamentos de sua mãe adotiva.

Krankle pegou seu mapa e procurou por informações acerca de uma cidade ao nordeste, Gwarch. Alguns lhe disseram ser uma cidade goblinoide, outros um entreposto comercial, mas um viajante em específico lhe comentou sobre um mercador de Forte Aris chamado Zahire, quem, teoricamente, já teria visitado o local e comercializado com seu povo.

Bentin, a viúva do anão Dalmund, encontrou Clyde e lhe presenteou com um colar belíssimo, capaz de proteger o clérigo contra venenos.

À noite, o grupo voltou ao "Halfling Faminto", onde Alarico tornou a pedir ajuda para uma investigação aos níveis inferiores da caverna. Diante da resposta afirmativa, deu a cada um dos clérigos um pergaminho de curar ferimentos e encantou a espada de Elisande com uma luz contínua.

23 de Tarsakh de 1382
O dia amanheceu frio, com muito vento, mas céu limpo. Os aventureiros partiram com os trabalhadores que haviam preparado o festival e que voltavam à Ala Alta. Seguiram com eles até as proximidades da caverna dos orcs e, dali, seguiram a pé.

Encontraram as cavernas desertas e, rapidamente, chegaram à sala do trono. Pilgin investigou melhor uma das paredes e encontrou uma passagem que dava a uma longa escadaria. Seguiram por ela, mergulhando em uma escuridão úmida e tomada por gemidos longos, abafados, e ruídos de pedra sendo arranhada.

Logo na primeira sala, foram atacados por estranhos vermes avermelhados e com grandes presas. Felizmente, foram rápidos e não foram atingidos pelas criaturas, mas perceberam que mais delas rastejavam debaixo do solo sob seus pés.

Vagando pelas cavernas, encontraram uma sala com seis tumbas, todas arrombadas e vazias, onde quase foram surpresos por um verme da carniça, mas que também foi morto sem sequer tocar qualquer membro do grupo.

Em outra sala, Pingin deu de cara com um carniçal e sentiu as garras frias da morte cortando seu braço. Por sorte, apenas de raspão. O gnomo recuou e, em mais uma ação rápida dos aventureiros, o inimigo foi abatido antes de poder atacar novamente.

Investigando as paredes, Pingin encontrou uma passagem secreta que levava a um longo e escuro corredor. Seguiram por ele lentamente, com o ladrão metros à frente. Súbito, o corredor abriu-se em uma caverna iluminada e o gnomo pode ver uma cena terrível: os dois Dragões Púrpuras transformados em zumbis vigiavam uma porta e, através dela, ele pode ver um homem em uma armadura avermelhada e negra dissecando um cadáver... que na verdade respirava!
E o fim da primeira aventura se aproxima!
Fim de mais uma sessão! Vejamos o final da primeira aventura na próxima sessão! 


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